O Coletivo Marxista conclama tod@s à manifestação d@s Servidor@s Públicos Estaduais! Na próxima quarta-feira, 3 de fevereiro, às 15h, em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
A
conjuntura
atual
exige a devida atenção da classe trabalhadora! A crise econômica e
política tem levado ao preocupante crescimento das forças
conservadoras e a intensificação
de políticas que nos atacam. Este quadro nos coloca a tarefa de
formular, à altura, políticas contra os ataques sofridos, que
passam pelo ajuste fiscal – retirando investimentos nas áreas
sociais, como saúde, educação, moradia e geração de emprego –
e prosseguem com a retirada de direitos dos trabalhadores e os
ataques na previdência social.
No
Estado do Rio de Janeiro, a tríade Dilma, Pezão e Eduardo Paes
ataca diretamente os trabalhadores e beneficia os empresários e
banqueiros. A crise é usada como desculpa para retirar direitos
historicamente conquistados pelos trabalhadores e aprofundar o
projeto neoliberal em todos os setores do serviço público, através
da meritocracia, ampliando a terceirização e reduzindo os concursos
públicos.
Esse
processo tem como resultados os absurdos ataques do desgoverno Pezão
(PMDB), como o parcelamento dos salários dos servidores no mês de
dezembro e do décimo terceiro em cinco vezes. Ao mesmo tempo,
mantém-se em dia o pagamento das empreiteiras referente às obras
visando aos Jogos Olímpicos, reduzem-se os impostos de grandes
empresas como a AMBEV e as montadoras de automóveis e, além disso,
assume-se a dívida de 39 milhões de reais da Supervia com a Light.
A
falta de investimentos nas áreas sociais está nítida, com o
fechamento recente das UPAS e Hospitais, deixando a população do
Rio de Janeiro sem o direito mais básico de atendimento, inclusive o
de emergência. O fechamento do IASERJ e a sua transferência de
gestão para as Organizações Sociais (OS) foi mais um dos ataques.
O governo de Pezão/PMDB aplicou na pasta da Saúde apenas 9% do
orçamento, sendo que o mínimo é 12%. Para aprofundar, anuncia-se
no começo de 2016 a pretensão de aplicar uma reforma da previdência
na qual os servidores terão que pagar uma contribuição de 14% em
vez dos atuais 11% que ativos aposentados e pensionistas pagam.
Também
no início de 2016, acompanhamos o aumento das passagens de Ônibus,
Trens e Metrô com percentuais acima da inflação, demonstrando a
necessidade da classe trabalhadora se organizar para enfrentar e
barrar ataques sofridos. Diante desse cenário, convocamos os setores
combativos para a construção de uma unidade à esquerda para a
classe trabalhadora.
Sabemos
que somente nas ruas derrotaremos o aumento da passagem, as reformas
contra a classe trabalhadora e enfrentaremos Dilma, Pezão e demais
prefeitos que são nossos inimigos políticos. Precisamos de um
espaço que unifique nossas lutas, construindo uma pauta mínima que
canalize toda a insatisfação com o momento de crise política e
ataque aos trabalhadores.
Pezão,
pague os salários dos servidores!
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