segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Trabalhador@s não pagarão pela crise do Estado - Tod@s ao ato dia 03/02 às 15h na ALERJ

O Coletivo Marxista conclama tod@s à manifestação d@s Servidor@s Públicos Estaduais! Na próxima quarta-feira, 3 de fevereiro, às 15h, em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

A conjuntura atual exige a devida atenção da classe trabalhadora! A crise econômica e política tem levado ao preocupante crescimento das forças conservadoras e a intensificação de políticas que nos atacam. Este quadro nos coloca a tarefa de formular, à altura, políticas contra os ataques sofridos, que passam pelo ajuste fiscal – retirando investimentos nas áreas sociais, como saúde, educação, moradia e geração de emprego – e prosseguem com a retirada de direitos dos trabalhadores e os ataques na previdência social.

No Estado do Rio de Janeiro, a tríade Dilma, Pezão e Eduardo Paes ataca diretamente os trabalhadores e beneficia os empresários e banqueiros. A crise é usada como desculpa para retirar direitos historicamente conquistados pelos trabalhadores e aprofundar o projeto neoliberal em todos os setores do serviço público, através da meritocracia, ampliando a terceirização e reduzindo os concursos públicos. 
 
Esse processo tem como resultados os absurdos ataques do desgoverno Pezão (PMDB), como o parcelamento dos salários dos servidores no mês de dezembro e do décimo terceiro em cinco vezes. Ao mesmo tempo, mantém-se em dia o pagamento das empreiteiras referente às obras visando aos Jogos Olímpicos, reduzem-se os impostos de grandes empresas como a AMBEV e as montadoras de automóveis e, além disso, assume-se a dívida de 39 milhões de reais da Supervia com a Light.

A falta de investimentos nas áreas sociais está nítida, com o fechamento recente das UPAS e Hospitais, deixando a população do Rio de Janeiro sem o direito mais básico de atendimento, inclusive o de emergência. O fechamento do IASERJ e a sua transferência de gestão para as Organizações Sociais (OS) foi mais um dos ataques. O governo de Pezão/PMDB aplicou na pasta da Saúde apenas 9% do orçamento, sendo que o mínimo é 12%. Para aprofundar, anuncia-se no começo de 2016 a pretensão de aplicar uma reforma da previdência na qual os servidores terão que pagar uma contribuição de 14% em vez dos atuais 11% que ativos aposentados e pensionistas pagam. 

Também no início de 2016, acompanhamos o aumento das passagens de Ônibus, Trens e Metrô com percentuais acima da inflação, demonstrando a necessidade da classe trabalhadora se organizar para enfrentar e barrar ataques sofridos. Diante desse cenário, convocamos os setores combativos para a construção de uma unidade à esquerda para a classe trabalhadora.

Sabemos que somente nas ruas derrotaremos o aumento da passagem, as reformas contra a classe trabalhadora e enfrentaremos Dilma, Pezão e demais prefeitos que são nossos inimigos políticos. Precisamos de um espaço que unifique nossas lutas, construindo uma pauta mínima que canalize toda a insatisfação com o momento de crise política e ataque aos trabalhadores.

Pezão, pague os salários dos servidores!

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