Criada e pensada para servir como um modelo, em 2008 a Universidade de Brasília protagonizou espaços midiáticos de maneira significativa. Os escândalos envolvendo a Reitoria da instituição e as fundações ditas de apoio fazem-nos perceber os malefícios da privatização e da precarização da educação oriundos das opções político-econômicas de Lula da Silva/PT e toda sua coalizão governista e oposicionista, que apenas corroboram para privilegiar os interesses de pequena parcela da sociedade.
A resistência organizada pelos estudantes na quinta-feira 3 de abril potencializa os avanços para a conquista de vitórias concretas. Às vésperas dos 40 anos de maio de 1968, é preciso identificarmos a importância de uma análise concreta da realidade ao nosso redor, onde vivenciamos um momento de reorganização das lutas após a ascensão de Lula/PT e a degeneração dos antigos instrumentos de luta como a UNE e a CUT.
Apoiamos a pauta de reivindicações dos estudantes, ratificando a importância de se discutir os rumos das Universidades Federais, sendo contrários à ReformaUniversitária em curso e o REUNI, mudanças que legalizam inclusive a possibilidade da corrupção descoberta, já que o Governo Federal implementou o Decreto das Fundações.
As renúcias do Reitor e do Vice-Reitor já são reconhecidas vitórias, mas não podemos nos dar por satisfeitos nesse momento em que a comunidade acadêmica e a opinião pública se colocam favoravelmente às atividades de resistência. É possível avançar ainda mais através das lutas, onde demonstramos a possibilidade de mudar as vidas.
Todo nosso apoio à Ocupação da UnB, contra as Fundações 'de apoio' e o REUNI.
COLETIVO MARXISTA
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