O aumento do preço da passagem de ônibus anunciado pelo prefeito do Rio Eduardo Paes, é mais um franco ataque à classe trabalhadora e à juventude desferido pela classe dos empresários, que lucra com a privatização e a precarização dos meios de vida da grande maioria da população. Isso ocorre justamente num período marcado por uma forte crise mundial do capitalismo, cuja conta é sempre jogada sobre as costas dos explorados.
A tríade Dilma/Cabral/Paes, em aliança com o grande empresariado, ao passo que prepara o Rio para os megaeventos, retira dos trabalhadores e da juventude o direito à cidade, que tem hoje o custo de vida mais caro do país! Enquanto o governador do Estado arma um grande circo para assegurar aos seus comparsas os royalties do petróleo, os movimentos sociais sofrem de uma intensa repressão e criminalização quando lutam para assegurar seus direitos. Assim, o discurso ufanista em torno da Copa e da Olimpíada é usado como pretexto para reprimir manifestações, remover comunidades, transferir dinheiro às empreiteiras, aumentar o custo de vida, etc. Quando o assunto é privatizar a saúde e a educação, a articulação entre as esferas federal, estadual e municipal segue mostrando sua eficácia. Exemplos disso são as OSs (Organizações Sociais) e o REUNI, que mercantilizam o que antes eram direitos, transformando-os em lucro para o setor privado.
Com quem e contra quem devemos lutar para conseguirmos barrar o aumento da passagem e outros ataques?
A luta contra o aumento das passagens é mais uma, dentre tantas, que coloca na ordem do dia a necessidade de reorganizar estudantes e trabalhadores. Para isso, é necessário deixar claro contra quem estamos lutando hoje nas ruas: Eduardo Paes, que é aliado de primeira hora de Dilma e Cabral, que são sustentados no movimento estudantil e sindical, pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). Os estudantes devem ter claro que a UNE fez campanha para eleger a tríade atualmente no poder, assinou o decreto do REUNI e tentou desconstruir a recente greve nacional da Educação!
Nós, do Coletivo Marxista, acreditamos que, para sairmos vitoriosos nessa luta, devemos combater Dilma/Cabral/Paes e os seus aliados UNE e CUT. Somente através desse enfrentamento consolidaremos uma nova alternativa organizativa que possa aglutinar as lutas de estudantes e trabalhadores!
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