Camarada Vera apresenta a tese UNIDADE PROLETÁRIA durante o
I Congresso da CONLUTAS:

Avaliação publicada no Jornal da AdUFRJ
A criação da Conlutas, em 2004, foi uma correta resposta quando se identificou, claramente, o importante papel cumprido pela CUT como órgão de sustentação do Governo Lula para implementação da nefasta política de retirada de inúmeros direitos conquistados pela classe trabalhadora. Parametrada por esta ótica, a minha avaliação é que o primeiro Congresso da Conlutas não cumpriu seus desafios, representando mesmo um recuo da proposta original.
A opção da construção de uma frente de esquerda em marcos rebaixados e conciliatórios, defendida pelos setores majoritários da Conlutas, e a reedição de uma já falida frente parlamentar, impediram que o congresso cumprisse sua função.
Reedita-se, na construção do novo, velhos métodos da política sindical que inibiram a necessária discussão, reflexão e posicionamento sobre os temas mais candentes pautados pela difícil conjuntura nacional e internacional. Reflexo e função maior desta construção de "unidade" que há muito, já sabemos, em nada contribui para o avanço das lutas de forma independente da classe trabalhadora.
O balanço material, pautado na avaliação dos resultados deste primeiro congresso, é a afirmação mais candente desta nossa análise.
É preciso que a Conlutas se consolide para cumprir seu papel e seu potencial histórico, de tornar-se alternativa de organização para a classe trabalhadora em suas lutas contra os ataques do capital. É neste sentido que devemos intervir na Conlutas e no movimento sindical de maneira geral: para imprimir organicidade e combatividade às nossas lutas, com um viés classista capaz de avançar no necessário processo de reorganização da classe trabalhadora.
Vera Salim, Delegada da ADUFRJ-SSind ANDES
Militantes do Coletivo Marxista e dos Movimentos
Quem Vem Com Tudo Não Cansa e Universidade Crítica:

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