Internacionalmente, acompanhamos as conseqüências da crise econômica, como desemprego, retirada e/ou flexibilização de direitos historicamente conquistados etc., que prejudicam majoritariamente os trabalhadores e a juventude, enquanto os governantes apresentam medidas para favorecer os interesses dos patrões.
No Brasil, o Governo Lula/PT ascende ao poder para dar continuidade à implementação da política neoliberal de seus antecessores como Collor, Itamar e FHC. Sua penetração nos Movimentos Sociais através da Central Única dos Trabalhadores e da União Nacional dos Estudantes representa um facilitador para que as lutas, reivindicações e enfrentamentos não se choquem contra o verdadeiro agente político da burguesia, que é o próprio Governo.
A classe trabalhadora e a juventude precisam dar respostas políticas à crise estrutural do sistema capitalista. É preciso, portanto, que nos organizemos através de mecanismos políticos como greves, paralisações, pautas de reivindicações etc. que demonstrem que não serão os explorados quem pagarão pela crise. Cada demanda específica dos trabalhadores deve estar coligada à luta geral pela ruptura com o modelo de exploração sob o qual vivemos e assim onerarmos o capital.
A partir da construção da Coordenação Nacional de Lutas, apesar de todas as limitações, teríamos a possibilidade de apresentar aos trabalhadores uma alternativa de luta, combativa, anti-governista e anti-capitalista, que apontasse para a consolidação de um novo instrumento, diferente do que se tornou a CUT, cujo papel é frear as lutas em nome dos interesses do Governo Lula/PT e da classe patronal.
Porém, temos observado nos últimos meses uma postura vacilante e conciliadora do setor majoritário da CONLUTAS. Sob a defesa de uma suposta unidade, ao invés de avançar na denúncia e no confronto com o Governo Lula/PT, apresenta a defesa de exigências a um governo que há seis anos defende os dominantes e realiza atos conjuntos com a CUT, demais centrais traidoras e a UNE, o que caracteriza um grande passo atrás no processo de reorganização da classe trabalhadora.
Tal opção política orientada pelos setores majoritários como o PSTU e o PSOL merecem ser criticadas e rechaçadas. Nesse contexto de crise estrutural do capitalismo, é preciso avançarmos na independência e na organização dos trabalhadores. Para concretizar tal objetivo, é importante identificar que a tríade formada pela burguesia (empresários, latifundiários, banqueiros); pelo Governo Lula/PT; e pela CUT e UNE está indissociavelmente ligada contra os interesses da classe trabalhadora e da juventude.
As lutas política e econômica devem ser construídas e realizadas de maneira oposta e independente do Governo, ou seja, unir a CONLUTAS à CUT e à UNE significam retrocesso no processo de ruptura com o sistema capitalista. Por conta desse cenário, o COLETIVO MARXISTA não participará dos atos conjuntos de 30 de março. É preciso UNIDADE PROLETÁRIA para enfrentar os dominantes e seu agente político no Brasil, liderado por Lula e seus pontos de apoio como a CUT e a UNE.
No Brasil, o Governo Lula/PT ascende ao poder para dar continuidade à implementação da política neoliberal de seus antecessores como Collor, Itamar e FHC. Sua penetração nos Movimentos Sociais através da Central Única dos Trabalhadores e da União Nacional dos Estudantes representa um facilitador para que as lutas, reivindicações e enfrentamentos não se choquem contra o verdadeiro agente político da burguesia, que é o próprio Governo.
A classe trabalhadora e a juventude precisam dar respostas políticas à crise estrutural do sistema capitalista. É preciso, portanto, que nos organizemos através de mecanismos políticos como greves, paralisações, pautas de reivindicações etc. que demonstrem que não serão os explorados quem pagarão pela crise. Cada demanda específica dos trabalhadores deve estar coligada à luta geral pela ruptura com o modelo de exploração sob o qual vivemos e assim onerarmos o capital.
A partir da construção da Coordenação Nacional de Lutas, apesar de todas as limitações, teríamos a possibilidade de apresentar aos trabalhadores uma alternativa de luta, combativa, anti-governista e anti-capitalista, que apontasse para a consolidação de um novo instrumento, diferente do que se tornou a CUT, cujo papel é frear as lutas em nome dos interesses do Governo Lula/PT e da classe patronal.
Porém, temos observado nos últimos meses uma postura vacilante e conciliadora do setor majoritário da CONLUTAS. Sob a defesa de uma suposta unidade, ao invés de avançar na denúncia e no confronto com o Governo Lula/PT, apresenta a defesa de exigências a um governo que há seis anos defende os dominantes e realiza atos conjuntos com a CUT, demais centrais traidoras e a UNE, o que caracteriza um grande passo atrás no processo de reorganização da classe trabalhadora.
Tal opção política orientada pelos setores majoritários como o PSTU e o PSOL merecem ser criticadas e rechaçadas. Nesse contexto de crise estrutural do capitalismo, é preciso avançarmos na independência e na organização dos trabalhadores. Para concretizar tal objetivo, é importante identificar que a tríade formada pela burguesia (empresários, latifundiários, banqueiros); pelo Governo Lula/PT; e pela CUT e UNE está indissociavelmente ligada contra os interesses da classe trabalhadora e da juventude.
As lutas política e econômica devem ser construídas e realizadas de maneira oposta e independente do Governo, ou seja, unir a CONLUTAS à CUT e à UNE significam retrocesso no processo de ruptura com o sistema capitalista. Por conta desse cenário, o COLETIVO MARXISTA não participará dos atos conjuntos de 30 de março. É preciso UNIDADE PROLETÁRIA para enfrentar os dominantes e seu agente político no Brasil, liderado por Lula e seus pontos de apoio como a CUT e a UNE.
Rio de Janeiro, 29 de março de 2009.
COLETIVO MARXISTA
Nenhum comentário:
Postar um comentário